Ciúme segundo a definição etimológica vem do latim zelumen e do grego zêlus, que significa cuidado, ardor, inveja. Quando usado no plural “ciúmes” indica, ou caracteriza, um sentimento doloroso de inveja e/ou posse exclusiva e egoísta. No singular significa o receio de perder alguma coisa ou alguém, remetendo novamente à primeira definição. É uma reação compĺexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade, sempre envolvendo três agentes o sujeito ativo do ciúme – aquele que sente ciúmes – o sujeito passivo do ciúme – aquele de quem sente ciúmes – e o pivô do ciúme – aquele que é o motivo do ciúme, podendo ser mais de um ser. O ciúme modifica o comportamento das pessoas em relação ao que elas pensam, fazem, falam e até mesmo sentem, provocando uma manipulação das ações e reações de uma dada pessoa que venha a não conseguir o controlar.
O ciúme de forma controlada não atrapalha as relações humanas, sejam amorosas ou familiares ou mesmo as profissionais, sendo considerado até saudável. Mas existem pessoas que não conseguem controlar o que sentem e isso pode resultar em pequenos delitos como agressões morais e ameaças ou em um crime mais grave como sequestro e homicídio.
O ciúme até a década de 70 estava relacionado aos principais crimes que ocorriam na sociedade. Hoje em dia esse quadro não é mais o mesmo, mas ainda existem casos em que o ciúme causou morte, recentemente um exemplo foi a morte da jovem Eloá de apenas 15 anos de idade.
Geralmente sujeitos ativos que sentem ciúmes excessivos são pessoas de baixa auto-estima, que estão numa relação onde não há uma confiança mútua, nem ele(a) nela(e) nem ele(a) em si próprio, acabam por se tornam altamente dependentes do seu parceiro(a), essa dependência leva a um quadro de quase vício, e muitas vezes esse quadro se reflete de forma violenta, tanto para o sujeito passivo, bem como para o sujeito ativo (autoflagelação). Esse comportamento provoca um desgaste prematuro da relação levando a seu término, na maioria dos casos separações dolorosas. Ciúmes excessivos podem ser uma paranóia já patologada, e pessoas com essa patologia devem procurar por tratamento. Hoje existem centros com a capacidade para tratar, especialmente, pessoas com esses problemas.
O ciúme como uma doença deve ser tratado, não com preconceito, muito menos com brutalidade. O doente de ciúmes deve se conscientizar de que portador de uma doença séria que seria capaz de arruinar sua própria vida e de muitos ao seu redor. Relacionamentos humanos são baseados em confiança e sentimento, contudo antes de iniciar um relacionamento é necessário que exista um amor próprio, que exista auto-estima, para que então sejamos capazes de amar uma outra pessoa. O importante é se valorizar, sempre, pois não existe amor, nem mesmo capacidade de amar ou de aceitar o outro sem que primeiro alguem se ame.
O ciúme de forma controlada não atrapalha as relações humanas, sejam amorosas ou familiares ou mesmo as profissionais, sendo considerado até saudável. Mas existem pessoas que não conseguem controlar o que sentem e isso pode resultar em pequenos delitos como agressões morais e ameaças ou em um crime mais grave como sequestro e homicídio.
O ciúme até a década de 70 estava relacionado aos principais crimes que ocorriam na sociedade. Hoje em dia esse quadro não é mais o mesmo, mas ainda existem casos em que o ciúme causou morte, recentemente um exemplo foi a morte da jovem Eloá de apenas 15 anos de idade.
Geralmente sujeitos ativos que sentem ciúmes excessivos são pessoas de baixa auto-estima, que estão numa relação onde não há uma confiança mútua, nem ele(a) nela(e) nem ele(a) em si próprio, acabam por se tornam altamente dependentes do seu parceiro(a), essa dependência leva a um quadro de quase vício, e muitas vezes esse quadro se reflete de forma violenta, tanto para o sujeito passivo, bem como para o sujeito ativo (autoflagelação). Esse comportamento provoca um desgaste prematuro da relação levando a seu término, na maioria dos casos separações dolorosas. Ciúmes excessivos podem ser uma paranóia já patologada, e pessoas com essa patologia devem procurar por tratamento. Hoje existem centros com a capacidade para tratar, especialmente, pessoas com esses problemas.
O ciúme como uma doença deve ser tratado, não com preconceito, muito menos com brutalidade. O doente de ciúmes deve se conscientizar de que portador de uma doença séria que seria capaz de arruinar sua própria vida e de muitos ao seu redor. Relacionamentos humanos são baseados em confiança e sentimento, contudo antes de iniciar um relacionamento é necessário que exista um amor próprio, que exista auto-estima, para que então sejamos capazes de amar uma outra pessoa. O importante é se valorizar, sempre, pois não existe amor, nem mesmo capacidade de amar ou de aceitar o outro sem que primeiro alguem se ame.
Texto por Lia Rodrigues (revisado)
